Ser Caloiro
Quando ouvimos falar sobre Universidade logo de imediato existe uma associação à praxe e à relação caloiro-doutor. No primeiro ano tudo é uma novidade e existe uma grande curiosidade aliada ao receio do que virá.
Quando ouvimos falar sobre Universidade logo de imediato existe uma associação à praxe e à relação caloiro-doutor. No primeiro ano tudo é uma novidade e existe uma grande curiosidade aliada ao receio do que virá.
Quando iniciámos o nosso percurso académico existe sempre aquela sensação/sentimento de ansiedade e curiosidade. Idealizámos logo imensos momentos que vamos viver, ou coisas que vamos fazer muito baseado no que os outros nos transmitiram ou histórias que nos contaram. Mas será que é mesmo assim?
Um emblema é a representação de uma imagem simbólica de algo com ou sem algum tipo de legenda. O emblema difere do símbolo uma vez que, o símbolo trata-se de uma representação direta enquanto por sua vez, um emblema é uma representação indireta necessitando de ser decifrado.
A festa da queima das fitas, que habitualmente ocorre em Maio, caracteriza-se pelo término do curso dos estudantes que se encontram no último ano e que marcam presença nos tão conhecidos cortejos académicos.
Os conhecidos pins, alfinetes e crachás surgem no século XIX inspirados no ferraria militar. A forte presença de militares a frequentar cursos nas universidades onde utilizavam o traje académico em conjunto com o traje militar, acabou por introduzir algumas caraterísticas do traje militar no traje académico como por exemplo, o caso dos alfinetes e pins.
A utilização de emblemas nas capas académicas remontam os anos 30/40, restringindo-se apenas ao monograma da Briosa, datado de 1929, quando os jogadores usavam nos seus equipamentos. Uma vez que estes, eram todos estudantes universitários, passaram a coser esses mesmos emblemas nas suas capas do traje. Em pouco tempo, essa ação foi replicada por toda a comunidade académica.
O traje académico é o que define o estudante universitário português. Apesar de existirem trajes que poderão diferenciar-se de região para região (temos por exemplo, o traje característico da Universidade de Coimbra ou o traje que caracteriza a Universidade do Minho) há algo que identifica o traje português, a famosa “capa e/ batina”.