A HISTÓRIA DO TRAJE ACADÉMICO
O traje académico é o que define o estudante universitário português. Apesar de existirem trajes que poderão diferenciar-se de região para região (temos por exemplo, o traje característico da Universidade de Coimbra ou o traje que caracteriza a Universidade do Minho) há algo que identifica o traje português, a famosa “capa e/ batina”.
O traje não é só para quem frequenta a praxe é utilizado por qualquer estudante que pertence à “família académica”, isto é, que pertence aquela universidade. Qualquer estudante universitário pode e deve utilizar o traje académico.
A origem do traje remonta-nos à época histórica marcada pela indumentária religiosa dos clérigos que nos séculos passados tinham o privilégio de frequentar os cursos gerais, utilizando apenas cores como o castanho e o preto, cores se caracterizam pela sua essência como mais discretas e menos garridas.
Mas o traje foi-se modificando ao longo dos tempos. Anteriormente, não pertencia ao traje académica a tão conhecida “batina”. Foi no século XVII que esta surgiu e começou a ser utilizada pela comunidade académica como um elemento base do seu traje. Mas esta, também sofreu muitas alterações com o passar dos séculos até ao momento atual… A atual capa /batina é resultante da injunção de um novo formato nas vestes estudantis.
As sociedades encontram-se em constantes mudanças e com elas os gostos, crenças e formas de pensa. O traje académico não foi exceção. Após vários séculos, novas crenças e novas ideologias religiosas surgem para que alterações aconteçam e é então, que chegamos ao traje que existe contemporaneamente, mas mantendo determinadas características típicas como por exemplo, a cor preta.
Hoje, foca-se mais naquilo que não deve ser usado do que propriamente aquilo que pode ser usado, para evitar alterações aquilo que são as tradições académicas! As tradições académicas devem sempre ser respeitadas.